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Internet das coisas a serviço da mídia mobile

 

Em 1968, Se Meu Fusca Falasse (The Love Bug), o filme protagonizado por Herbie, o veículo com personalidade própria foi recorde de bilheteria e se tornou um dos mais populares nos Estados Unidos e ao redor do mundo. Um carro falar pode ainda parecer ficção científica, mas a “internet das coisas” (internet of things ou LoT) chegou para mudar esta ideia. O conceito traduz a possibilidade de objetos e máquinas se “comunicarem” transmitindo dados e informações a partir de uma conexão com a internet. E a boa notícia para a indústria de mídia mobile é de que os smartphones são a ponta de convergência das informações geradas pelas “coisas” com as pessoas.

 

Segundo a empresa norte-americana Morgan Stanley, 75 bilhões de objetos estarão conectados à internet até 2020, enquanto no ano 2000 havia “apenas” 200 milhões. Pois é! “A famosa internet das coisas não é apenas uma tendência, mas uma realidade”, destacou Pedro del Priore, sócio e diretor-executivo da agência Ginga, durante o Fórum Happy Mobile Days, realizado pela Marketing Mobile Association.

 

A conexão com e entre “objetos” permite um universo inimaginável de possibilidades para se entender os hábitos e preferências dos consumidores, que vão desde sensores em tênis de corrida que dizem distância, localização e outros detalhes dos treinos em tempo real até situações inusitadas como a porta de sua casa detectar que você passou por ela sem as chaves e enviar notificação para seu smartphone no mesmo instante. Ou o exemplo do post anterior da “pulseira inteligente”, capaz de acionar a polícia ou números pré-selecionados de seu usuário. Isso prova que cada vez mais a tecnologia está a serviço da praticidade e bem-estar do consumidor.

 

Colocar o consumidor no centro em momentos como esse, torna-se uma ferramenta indispensável para ter sucesso nos negócios voltados para o seguimento mobile. Por esta razão, a consultoria Trend Wacthing aponta que as frentes em que a internet das coisas mais se desenvolverá devem ser saúde, física e mental; bem-estar mental; segurança pessoal; segurança e privacidade de dados; conexão entre o cliente e as pessoas que ele ama.

 

Algumas empresas já estão de olho na internet das coisas e investindo em peso nesta área. O Facebook, por exemplo, vai oferecer aos clientes de publicidade móvel uma nova maneira de conduzir o engajamento do usuário por meio da instalação bem sucedida do aplicativo na plataforma móvel com anúncios direcionados, que serão apresentados aos usuários através de botões ligados ao aplicativo como «Use App», «Book Now» ou” “Compre Agora».
O Yahoo! também resolveu correr atrás das novas tendências e vai reforçar seu popular produto móvel Sports com a aquisição de Hitpost, uma empresa de desenvolvimento de aplicativos que é especializada em aplicativos esportivos sociais.

 

Uma das marcas pioneiras no uso dessa tecnologia foi a Bonafont, que criou uma geladeira que tuíta lembrando as pessoas o momento de tomar água. O case pode ser conferido no vídeo abaixo:

 

 

Outro estudo, realizado pela Nielsen, mostra a importância de grandes empresas como Facebook e Yahoo! aderirem às novas tendências é enorme, já que cerca de 93% dos usuários de smartphones utilizam o Facebook como principal rede social, assim como o Yahoo! que aparece com 20% da preferência dos usuários no que diz respeito à portal de informações.

 

Segundo Brian Proffitt, americano especialista em tecnologia, computação em nuvem e big data, o potencial da internet das coisas é muito vasto e pode movimentar cerca de 1 trilhão de dólares até o final da década.

 

Não restam mais dúvidas que a internet das coisas ampliará agressivamente as formas dos anunciantes se relacionarem com os seus consumidores. Esta evolução é um prato cheio para a criatividade e investimento em mídia mobile.

 

Fontes:
Nielsen – Mobile Report Brasil /fevereiro -2014
Portal Business Insider
Portal Canal Tech Corporate